A eficiência energética é um dos grandes desafios da indústria civil


Uma pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) mostra que a construção civil consome 40% da energia global e por 30% das emissões de gases de efeito estufa. Isto coloca o setor um grande desafio para transformar processos para reduzir o consumo de energia para baratear o custo das construções e evitar a emissão de gases do efeito estufa para proteger o meio ambiente.

No Brasil, 94% dos entrevistados declararam dar mais atenção à eficiência energética e que 82% estão antecipando investimentos para melhorar a eficiência do uso de energia e em energia renovável para os próximos 12 meses.

Os consumidores ainda são reticentes a investir mais em espaços mais sustentáveis, apenas 35% declararam que pagariam mais por prédios verdes, embora a percentual tenha aumentado em 6% da pesquisa de 2013.

A boa notícia é que dos 1.200 entrevistados nos Estados Unidos, Brasil, China, Alemanha e Índia, os investimentos em eficiência energética bateram recordes.

No caso Brasil, sabemos que o desperdício na construção civil é grande, ficando em absurdos níveis entre 30% e 35%. Obviamente, esse custo é repassado para o cliente e considerado no valor venal do imóvel que é usado para o cálculo do IPTU, ou seja, para o resto da vida será cobrado o custo da ineficiência da construção.

Entre várias alternativas para reduzir o impacto do custo da energia na construção é o uso de energia renovável produzida pelas próprias construtoras. A Resolução Normativa nº 687 da Aneel permite a construção e operação de usinas de geração até 5MW em plantas remotas acopladas no sistema elétrico da concessionária de distribuição de energia da região. Além da redução do custo, também, reduz a emissão de gases de efeito estufa.